quarta-feira, 2 de novembro de 2011

acidentes graves - Média de espera por socorro é de meia hora



Este tempo deveria ser de, no máximo, dez minutos. Samu não consegue enviar equipes por falta de ambulâncias

Nos acidentes considerados urgência de prioridade absoluta, os pacientes não deveriam aguardar mais do que dez minutos pelo socorro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, o tempo médio de espera por atendimento nos casos graves, em Fortaleza, é de meia hora, um problema já conhecido, mas que vem se agravando.

Na última segunda-feira, por exemplo, foram 128 ocorrências. Destas, 13 eram de alto risco, mas cada um dos pacientes teve de esperar, em média, 28 minutos, mesmo com cerca de 90% das equipes trabalhando. As informações são do diretor médico do Samu de Fortaleza, Messias Simões.

Na noite de ontem, a reportagem do Diário do Nordeste esteve no Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), maior unidade de urgência e emergência da Capital, e verificou que existem vários casos em que o acidentado espera mais de duas horas pela chegada da ambulância, como o estudante Ítalo Breno de Silva, de 17 anos.

Ele mora no bairro Quintino Cunha e, no último dia 29 de outubro, pilotava sua moto quando avançou o cruzamento de uma rua e colidiu com um carro. Foram duas horas no asfalto, aguardando socorro sob o sol e com uma fratura exposta na perna. Segundo o jovem, populares precisaram realizar várias ligações para o Samu.

"O atendimento deveria ser mais rápido. Eu estava perdendo muito sangue e queria logo ir para o hospital, mas a ambulância não chegava", relembra Ítalo, que já passou por uma cirurgia na perna.

Já no caso do pedreiro José Alves de Brito, 70, a espera foi apenas meia hora mais curta. No dia 27 de outubro, ele foi atropelado por uma moto quando trafegava de bicicleta no bairro Caça e Pesca, mas só recebeu socorro médico depois de uma hora e meia. Ele se recupera de cirurgia no braço e de hematomas espalhados pelo corpo. "Não podia nem me mexer, fiquei no chão sentindo muita dor", afirma José.

Manutenção

Atualmente, segundo Messias Simões, o Samu opera com 22 equipes, sendo 18 de suporte básico (ambulâncias comuns) e quatro de suporte avançado (UTIs móveis). Há dias, porém, que o serviço não consegue manter as equipes nas ruas, considerando o número insuficiente de ambulâncias. Ao todo, são 35 veículos, mas somente 16 funcionam. Destes, 10 necessitam de manutenção constantemente, quatro aguardam pela reposição de peças e outras cinco estão sem condições de operar.

Conforme Simões, o serviço poderia melhorar caso o Samu recebesse as 14 novas ambulâncias que já solicitou ao Ministério da Saúde.

"Assim, poderíamos trabalhar com mais tranquilidade e não gastar tanto dinheiro com manutenção. Cerca de 80% dos gastos com o Samu são da Prefeitura", considera Simões, que também cita o trânsito caótico de Fortaleza e o sistema de rastreamento das ambulâncias como fatores que contribuem para a demora no atendimento

2 comentários:

  1. This time should be no more than ten minutes. Samu can not send teams because of lack of ambulances

    In accidents considered urgent high priority, patients should not wait more than ten minutes the supply of the Service Mobile Emergency Care (SEMC). However, the average waiting time for care in severe cases, in Fortaleza, is half an hour, a known problem, but it has deteriorated.

    On Monday, for example, were 128 occurrences. Of these, 13 were high risk, but each patient had to wait an average of 28 minutes, even with about 90% of the working teams. Information is the medical director of the Samu of Fortaleza, Simões Messiah.

    Last night, the story of the diary was in the Northeast Hospital Dr. José Frota Institute (IJF), more urgent and emergency unit of the Capital, and found that there are several cases where the victim waits over two hours for the arrival of ambulance, as the student of Italo Breno Silva, 17.

    He lives in the neighborhood Quintino Cunha, and on the last day on October 29, rode his bike forward when crossing a street and collided with a car. They were two hours on the tarmac, waiting for relief under the sun and with a leg fracture. According to the young, popular, had to make several calls to the SEMC.

    "The service should be faster. I was bleeding to death and wanted to immediately go to the hospital but the ambulance arrived," recalls Italo, who has had a leg operation.

    In the case of Mason Jose Alves de Brito, 70, the wait was only half an hour shorter. On October 27, he was hit by a bike when bicycle traffic in the neighborhood Hunting and Fishing, but received medical attention after an hour and a half. He is recovering from surgery on his arm and bruises throughout the body. "I could not even move my feet, I was on the ground in great pain," says Joseph

    Maintenance

    Currently, according to Simões Messiah, the SEMC operates with 22 teams, with 18 basic support (common ambulances) and four advanced support (mobile ICUs). There are days, however, that the service can not keep teams on the streets, given the insufficient number of ambulances. In all, 35 vehicles, but only 16 work. Of these, 10 require constant maintenance, waiting for the replacement of four parts and five others are unable to operate.

    As Simões, the service could improve if the Samu received the 14 new ambulances already requested the Ministry of Health

    "So we work with tranquility and not spend so much money on maintenance. About 80% of spending on the SEMC are City Hall," considers Simoes, who also cites the chaotic traffic of Fortaleza and tracking system of ambulances as factors contribute to delays in care

    ResponderExcluir
  2. Eia a Fortaleza bela, sem maquiagem das propagandas na Tv

    ResponderExcluir