
Acúmulo de lixo e sinais de depredação no local já chamam atenção mesmo antes de realizada a inauguração da Praça FOTO: ALEX COSTA
“Neste fim de ano, tudo atrasa muito, então eu acho difícil que essa medição saia agora. Se sair, eu inauguro na segunda-feira. Se não, vai ficar para o secretário da próxima gestão”.
Luciana afirma que a reforma na Praça, avaliada em cerca de R$ 600 mil, já está concluída, restando apenas alguns detalhes para a entrega. No entanto, quem costuma passar pelo local pode perceber que o cenário é de abandono.
Parte dos tapumes colocados para resguardar o logradouro durante as obras foi arrancada, deixando à vista os sacos de lixo empilhados nas laterais, as estátuas sem manutenção, além das pedras do piso recém substituído já fora do lugar.
O mototaxista Carlos Antônio Rodrigues relata que, há mais de dois meses, nenhuma intervenção é feita na Praça. Segundo ele, após a remoção dos tapumes, o logradouro tem sofrido ainda mais com a ação de vândalos. “Aqui só está servindo de banheiro, motel e esconderijo para ladrão”, diz o mototaxista.
Ambulantes
Problema antigo da região, a ocupação do lugar pelos vendedores ambulantes também conseguiu resistir à reforma. Mesmo com o logradouro cercado para as obras, os camelôs continuam a se instalar nos entornos do local, dificultando a passagem dos pedestres.
Conforme a titular da Sercefor, o plano para fiscalizar e evitar que os camelôs voltem a se instalar na Praça da Lagoinha após a entrega também ficará a cargo da próxima gestão. “Provavelmente, o próximo gestor vai ter que fazer uma força-ação para impedir a ocupação, como foi feito na Praça José de Alencar”, afirma Luciana Castelo Branco.
Sobre a limpeza e os reparos nas estátuas e outras estruturas do logradouro, a titular da Sercefor reconheceu a necessidade de tomar providências, mas afirmou que o serviço só será realizado após a liberação oficial da praça. “Esse trabalho é a última coisa da obra. Depois que ela for entregue, será feita a limpeza, o conserto dos buracos e a retirada dos restos de material de construção”, destaca Luciana.
VANESSA MADEIRA
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