http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1096813
Os prédios abandonados em toda Fortaleza representam um perigo a mais nas épocas de chuva. Esses locais podem abrigar focos de doenças e as precipitações podem comprometer toda a sua estrutura e ocasionar graves acidentes. Desta forma, as pessoas que moram ou trabalham perto desses imóveis ficam bastante apreensivas.
Na Rua Batista Nogueira esquina com a Desembargador Lauro Nogueira, no Papicu, é possível encontrar o edifício que ficou conhecido como favela vertical. Segundo o aposentado Edson Albuquerque, que mora no local há 20 anos, hoje o prédio não é mais ocupado, porém se encontra em condições bastante precárias.
"Antigamente, esse local era um verdadeiro problema. Mas depois que as pessoas foram retiradas, tudo ficou tranquilo e ninguém voltou a morar na favela vertical", diz Albuquerque.
Perigo
Mas, o aposentado acrescenta que a população residente próximo ao terreno ainda convive com medo de que a infraestrutura do edifício não suporte as chuvas. Conforme Albuquerque, perto desse local, na Rua Tavares Coutinho próximo à Avenida Almirante Henrique Saboia (conhecida como Via Expressa), existe um prédio que estava quase pronto quando a construtora faliu e a obra foi paralisada. Quem trafega pelo via convive com o medo de que a estrutura apresente problemas.
Para o ambulante Celso Ribeiro, a edificação onde funcionou durante quase duas décadas a sede do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), na Rua Major Facundo esquina com a Rua Senador Alencar, no Centro da Cidade, é um perigo para a população. "É perigoso passar pela calçada, porque sempre cai algum material. Às vezes até os carros são danificados", frisou.
Ribeiro destaca que no andar térreo do prédio funciona um estacionamento. Mas todos os outros andares estão desocupados. Também não existem mais janelas e a estrutura está bastante comprometida.
"É importante que a Prefeitura ou o Governo façam alguma coisa com esses prédios abandonados. Ficar do jeito que está hoje não pode, pois eles abrigam marginais e animais que transmitem doenças, como ratos. Desse jeito quem sofre é a população", reclama o ambulante.
Em um dos principais pontos do Centro, a Praça do Ferreira, o Excelsior Hotel e o Hotel Savannah são outros exemplos de edificações que estão em desuso. Apesar de no fim de ano o Excelsior Hotel servir como palco para um coral natalino.
Preservação
A comerciante, Cristina Viana, se entristece ao falar sobre o casarão abandonado, na Avenida Filomeno Gomes esquina com Rua São Paulo. "Um local tão bonito como esse não se vê mais aqui em Fortaleza. Por isso é muito importante que seja preservado", comenta.
Cristina enfatiza que o local serve apenas como estacionamento para os motoristas que vão para comércios próximos. "Esse é um ótimo lugar para ser transformado em um museu ou um lugar para trabalhar a cultura de nossa cidade".
A casa do Português, localizada na Avenida João Pessoa com Rua José Façanha, é outro edifício abandonado. A empresária, Tamires Domingues, afirma que, neste momento, cerca de 12 famílias utilizam o local como moradia.
O casarão, atualmente, tombado como patrimônio histórico municipal pela Fundação de Cultura, Esporte e Turismo (Funcet) é protegido de qualquer reforma ou obra que modifique a sua estrutura original.
"Não adianta tombar o local e não tomar conta dele. Uma estrutura tão diferente merece ser respeitada. Assim como as pessoas que moram perto dela", fala a empresária.
Centro possui 660 prédios em desuso
Com o objetivo de identificar os terrenos desocupados ou abandonados no Centro, a Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) realizou o Plano Habitacional para Reabilitação da Área. O projeto fez um levantamento em mais de dez mil imóveis, desses 660 foram considerados em desuso.
Segundo o coordenador do projeto da Habitador, Daniel Rodrigues, o plano é importante para saber o que poderá ser feito e identificar os terrenos que estão desocupados e aqueles realmente abandonados.
Daniel explica que caso o edifício particular esteja ocupado por famílias, o Município dá suporte aos moradores para que consigam ficar com o imóvel a partir do usucapião. "Esses casos são executados pelo judiciário. Atuamos de outra forma para ajudar, como realizando trabalhos sociais e verificando se as famílias querem ou não sair do local".
A Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza se responsabiliza pelos prédios abandonados que representam risco devido a problemas estruturais. A fiscalização é feita pela Secretaria Executiva Regional e depois realizada a identificação do local.
Conforme o coordenador geral da Defesa Civil de Fortaleza, Alísio Santiago, existem dois problemas encontrados frequentemente em prédios abandonados: a infraestrutura precária, e com isso vem o perigo de desabamento, e o acúmulo de focos de doenças, como a dengue.
As principais dificuldades enfrentadas é identificar os donos dos imóveis. Na maioria das vezes, os edifícios estão envolvidos em processos na justiça ou o responsável não é encontrado.
A Habitafor informa que não possui um levantamento indicando quantos prédios estão abandonados ou em desuso, hoje, em Fortaleza.
The abandoned buildings throughout Fort represent the most dangerous during the rainy season. These locations may harbor disease outbreaks and rainfall may affect the whole structure and cause serious accidents. Thus, people who live or work near these buildings are quite apprehensive.
Walnut Street Baptist on the corner of Judge Lauro Nogueira in Papicu, you can find the building that became known as vertical slum. According to retired Albuquerque Edson, who lives in the area for 20 years, today the building is no longer busy, but he's very precarious conditions.
"Before, this place was a real problem. But after the people were removed, all was quiet and no one moved back to vertical slums," says Albuquerque.
Danger
But he adds that the retired population still lives near the ground for fear that building the infrastructure does not support the rains. As Albuquerque, near this spot in Street Tavares Coutinho Admiral Henry Avenue near the Savoy (known as Expressway), there is a building that was near completion when the contractor went bankrupt and the work was stopped. Who travels through the living with the fear that the structure presents problems.
For walking Celso Ribeiro, the building where it operated for nearly two decades the headquarters of the Banco do Estado de Sao Paulo (Banespa), Facundo Major Street corner with Senator Alencar, City Centre, is a danger to the population. "It is dangerous to pass on the sidewalk, because it always falls some material. Sometimes even the cars are damaged," he said.
Ribeiro pointed out that on the ground floor of the building works a lot. But all the other floors are vacant. Also there are no more windows and the structure is significantly compromised.
"It is important that the municipality or the Government do something with these abandoned buildings. Being as it is today can not, because they harbor criminals and animals that transmit diseases such as mice. That way those who suffer are the people," complains the walking.
In one of the main points of the Centre Square Ferreira, the Excelsior Hotel and the Hotel Savannah are other examples of buildings that are in disuse. Although at the end of year the Excelsior Hotel to serve as the venue for a Christmas choir.
Preservation
A merchant, Cristina Viana, grieves when talking about the abandoned mansion on the Avenue George Filomeno corner of Rua Sao Paulo. "A place as beautiful as this one does not see more here in Fortaleza. It is therefore very important that it be preserved," he says.
Cristina stressed that the site only serves as parking for drivers who are going to shops nearby. "This is a great place to be turned into a museum or a place to work culture of our city."
The house of the Portuguese, located at Avenida Joao Pessoa with Rua José Achievement, is another abandoned building. The businesswoman, Tamires Domingues said that currently, about 12 families use the site as housing.
The house currently listed as heritage Municipal Foundation of Culture, Sport and Tourism (Funcet) is protected from any reform or work to change its original structure.
"There's no tipping over the place and not take care of him. A structure deserves to be respected as different. As people who live near it," says the businesswoman.
Center has 660 buildings in disuse
In order to identify vacant lots or abandoned the Center, the Housing Development Foundation of Fortaleza (Habitafor) conducted the Housing Rehabilitation Plan Area. The project surveyed over ten thousand buildings, 660 of those were considered deprecated.
According to project coordinator of habitability, Daniel Rodriguez, the plan is important to know what can be done and identify lands that are unoccupied and those actually abandoned.
Daniel explains that if the building is occupied by private households, the City supports the residents so they can keep the property from adverse possession. "These cases are performed by the judiciary. We act differently to help, like social work and making sure that families do not want or leave the site."
The Home Guard and Civil Defense of Fortress responsible for the abandoned buildings that represent a risk due to structural problems. The inspection is made by the Executive Secretariat Regional and then performed to identify the location.
As the general coordinator of civil defense Fortaleza, Weatherlight Santiago, there are two problems often found in abandoned buildings: the poor infrastructure, and with that comes the danger of collapse, and the accumulation of outbreaks of diseases such as dengue.
The main difficulties is to identify the owners of the property. In most cases, the buildings are involved in lawsuits or the person is not found.
The Habitafor information that does not have a survey indicating how many buildings are abandoned or unused today in Fortaleza.
Los edificios abandonados a lo largo de Fort representan las más peligrosas durante la estación lluviosa. Estos lugares pueden albergar los brotes de enfermedades y las lluvias pueden afectar a toda la estructura y causar graves accidentes. Así, las personas que viven o trabajan cerca de estos edificios son muy aprensivos.
Walnut Street Baptist en la esquina de Lauro juez Nogueira en Papicu, se encuentra el edificio que se conoce como barrios verticales. Según retirado Edson Albuquerque, quien vive en la zona desde hace 20 años, hoy en día el edificio ya no está ocupada, pero es una situación muy precaria.
"Antes, este lugar era un verdadero problema. Pero después la gente se retira, todo estaba en silencio y nadie se movió de nuevo a los barrios verticales", dijo Albuquerque.
Peligro
Pero añade que la población jubilada sigue viviendo cerca de la tierra por temor a que la construcción de la infraestructura no es compatible con las lluvias. Como Albuquerque, cerca de este lugar en la calle Tavares Coutinho almirante Henry Avenue, cerca de la Saboya (conocida como la autopista), hay un edificio que estaba casi terminado cuando el contratista se declaró en quiebra y el trabajo se detuvo. Que viaja a través de los que viven con el temor de que la estructura presenta problemas.
Para caminar Celso Ribeiro, el edificio donde funcionó durante casi dos décadas la sede del Banco do Estado de Sao Paulo (Banespa), Facundo esquina de la calle Mayor con el Senador Alencar, centro de la ciudad, es un peligro para la población. "Es peligroso pasar por la acera, porque siempre cae un poco de material. A veces, incluso los vehículos están dañados", dijo.
Ribeiro señaló que en la planta baja del edificio trabaja mucho. Pero todos los otros pisos están vacantes. También hay ventanas ni más ni la estructura está en peligro de manera significativa.
"Es importante que el municipio o el gobierno haga algo con estos edificios abandonados. Siendo como es hoy en día no se puede, porque albergan criminales y animales que transmiten enfermedades como el ratón. De esta manera los que sufren son las personas", se queja de la caminar.
En uno de los principales puntos de la Ferreira Centro Plaza, el Hotel Excelsior y el Savannah Hotel son otros ejemplos de edificios que están en desuso. Aunque a finales de año, el Hotel Excelsior de servir como sede de un coro de Navidad.
Preservación
Un comerciante, Cristina Viana, duele cuando se habla de la mansión abandonada en la esquina de la avenida George Filomeno Rua de Sao Paulo. "Un lugar tan hermoso como este no se ve más aquí en Fortaleza. Por eso es muy importante que se conserva", dice.
Cristina destacó que el sitio sólo sirve como estacionamiento para los conductores que van a las tiendas cercanas. "Este es un gran lugar para convertirse en un museo o un lugar para trabajar la cultura de nuestra ciudad."
La casa de los portugueses, ubicado en la Avenida Joao Pessoa con José Rua logro, hay otro edificio abandonado. La empresaria, Domingues Tamires dijo que en la actualidad, alrededor de 12 familias que utilizan el sitio como vivienda.
Está listada como patrimonio Fundación Municipal de Cultura, Deporte y Turismo (Funcet) está protegido de cualquier reforma o trabajar para cambiar su estructura original.
"No hay vuelco el lugar y no hacerse cargo de él. Una estructura que merece ser respetado como diferente. Así como las personas que viven cerca de ella", dice la empresaria.
Centro cuenta con 660 edificios en desuso
Con el fin de identificar terrenos baldíos o abandonados del Centro, la Fundación para el Desarrollo de Vivienda de Fortaleza (Habitafor) llevó a cabo el Área de Rehabilitación de Viviendas del Plan. El proyecto encuestó a más de diez mil edificios, 660 de ellas fueron consideradas obsoletas.
Según el coordinador del proyecto de habitabilidad, Daniel Rodríguez, el plan es importante saber qué se puede hacer e identificar las tierras que están desocupadas y los abandonados en realidad.
Daniel explica que si el edificio está ocupado por los hogares, la Ciudad apoya a los residentes para que puedan mantener la propiedad de la posesión adversa. "Estos casos se llevan a cabo por el Poder Judicial. Actuamos de manera diferente para ayudar, como el trabajo social y asegurarse de que las familias no quieren o no abandonar el lugar."
La Guardia Nacional y Defensa Civil de la fortaleza responsable de los edificios abandonados que representan un riesgo debido a problemas estructurales. La inspección es realizada por la Oficina Regional de la Secretaría Ejecutiva y entonces se realiza para identificar la ubicación.
Como el coordinador general de la defensa civil Fortaleza, Vientoligero Santiago, hay dos problemas a menudo se encuentran en edificios abandonados: la deficiente infraestructura, y con eso viene el peligro de colapso, y la acumulación de los brotes de enfermedades como el dengue.
Las principales dificultades es identificar a los titulares de la propiedad. En la mayoría de los casos, los edificios están involucrados en los juicios o la persona no se encuentra.
La información Habitafor que no tiene una encuesta que indica cuántos edificios están abandonados o no utilizados hoy en Fortaleza.