Aliança, crise, réveillon e solidariedade

http://www.2011.opovo.com.br/app/colunas/politica/2012/01/09/noticiapolitica,2370611/alianca-crise-reveillon-e-solidariedade.shtml

Esta semana que começa promete ser divisora de águas para a aliança PT-PSB e, por extensão, para a sucessão eleitoral em Fortaleza. No PT, o dia 15 de janeiro, domingo que vem próximo, foi definido para a apresentação do nome que representará o partido na sucessão da prefeita Luizianne Lins (PT). O calendário está mantido. Não houve nenhuma ponderação sobre o fato de o governo Cid Gomes ainda estar tonto com o que aconteceu na primeira semana do ano no setor de segurança pública. Pelo contrário. Estranhamente, houve petista que segurou o riso sobre o que aconteceu. Para reforçar a tese, não houve, publicamente, nenhuma manifestação de solidariedade política por parte da Prefeitura de Fortaleza. Nem sobre o esforço do Governo do Estado em resolver a crise. Inclusive, chamando reforço de fora das fileiras militares cearenses, para garantir a festa do Réveillon, que tanto deslumbra a prefeita e seus seguidores.

Na última quarta-feira, já depois do pior momento da crise (terça), um canal de televisão exibiu uma entrevista com Luizianne. Ela jogou loas na festa da virada do ano na Beira Mar e reforçou que segurança pública é responsabilidade do Governo do Estado. Sobre o poder de polícia, o que a petista disse é fato. Mas não foi uma declaração de aliada preferencial do Palácio da Abolição.

VANTAGEM NA DEFINIÇÃO NÃO É TUDO
Aqui já foi dito que o poder de negociação de Cid e Luizianne poderia ser medido pela força com que cada governo chegasse no momento da conversa sobre os rumos da aliança PT-PSB. Parece ser esse o caso. Claramente, o vento sopra a favor do PT. Político e momentaneamente, Luizianne está mais forte do que Cid. Ela vem num crescente de exposição pública favorável. Há uma agenda positiva. Projetos da Prefeitura começam a desengrenar. Portanto, chegada a hora de começar a bater o martelo, a petista sentará à cabeceira da mesa. Mas isso está longe de ser decisivo em uma disputa eleitoral tão puxada, altamente profissionalizada, caríssima e bastante complexa. Impor um nome não significa fazer um sucessor. Mesmo emplacando o nome que deseja e na hipótese de a aliança se manter, terá de combinar com o dileto eleitor. Como já dito nos últimos dias, com a lição que o governo Cid aprendeu (ou não), a política acontece, cada vez mais e de forma muito mais contundente, também fora dos gabinetes.



QUANDO A REJEIÇÃO PODE DEFINIR
Uma rodada de pesquisa sobre o governo Luizianne Lins mostra que os índices de rejeição estão, preocupantemente, muito acima dos números que aprovam a gestão petista em Fortaleza. Lembram do que a reelegeu, em 2008, além da falta de alternativas para o eleitor? A redução dos índices de rejeição, graças a ações de marketing político eficientes, comandadas pelo mago Duda Mendonça. Em tempo: da época em que Luizianne foi reeleita para cá, o aumento da rejeição à petista aumentou na casa de dois dígitos. Luizianne não vai concorrer, poderiam dizer alguns, argumentando que a rejeição a ela não seria tão relevante. Quem pensar assim vai cair do cavalo. Primeiro, porque a tentativa de fazer o sucessor deverá ser algo na linha da continuidade. O eleitor vai querer continuar com algo que rejeita?

Segundo: o PT não tem candidato natural para a disputa. E, pela força política da prefeita e presidente estadual do PT, o nome será, necessariamente, ungido por ela, que terá de arregaçar as mangas na campanha eleitoral. Aí entram, para o bem ou mal, os índices de aprovação e rejeição da gestão petista. Rejeição também define eleição.

This coming week promises to be a watershed for the PT-BSP alliance, and by extension, to the succession election in Fortaleza. In PT, Jan. 15, which is next Sunday, was set to the name display will represent the party in succession to the mayor Luizianne Lins (PT). The calendar is maintained. There was no weight on the fact that the government Cid Gomes still dazed by what happened in the first week of the year in public safety. On the contrary. Strangely, there was held that PT laugh about what happened. To reinforce the thesis, there was no public, no expression of political solidarity by the Municipality of Fortaleza. Not on the effort of the State Government to resolve the crisis. Also, enhanced calling from outside the military ranks of Ceará, to ensure the celebration of New Year's Eve, which fascinated the mayor and his followers.

On Wednesday last, as after the worst of the crisis (Tuesday), a television station aired an interview with Luizianne. She praises the party played the turn of the year in Beira Mar and stressed that public safety is the responsibility of the State Government. On the power of police, said that the PT is a fact. But it was not a statement of preferred ally of the Palace of Abolition.

ADVANTAGE IN THE DEFINITION IS NOT EVERYTHING
Here has been said that the bargaining power of Luizianne Cid and could be measured by the strength that each government came at the time of the conversation about the future of PSB-PT alliance. It seems to be the case. Clearly, the wind blows in favor of PT. Political and momentarily Luizianne is stronger than Cid. She has been a growing favorable public exposure. There is a positive agenda. Projects of the City begin to disengage. So, time to start hitting the hammer, the PT will sit at the head table. But this is far from being decisive in an election contest as drawn, highly professional, very expensive and complex. Imposing a name do not mean a successor. Even charting the name you want on the assumption that the alliance is maintained, must match the dear voter. As I have said in recent days, with the lesson the government learned Cid (or not), the policy takes place, each time more and more strongly, also outside of the cabinets.



WHEN CAN SET REJECTION
A round of research on the government Luizianne Lins shows that the rejection rates are worryingly high above the number who approve of the PT administration in Fortaleza. Remember what the re-elected in 2008, and the lack of alternatives for the voter? The reduction of rejection rates, thanks to efficient actions of political marketing, led by the magician Duda Mendonça. In time, the time that was re-elected Luizianne here, the increased rejection of PT increased in double digits. Luizianne will not run, some might say, arguing that rejecting it would not be so relevant. Who think that will fall from the horse. First, because the attempt to make the successor should be something along the lines of continuity. Voters will want to continue with something that rejects?

Second, the PT has no natural candidate for the dispute. And for the political strength of the mayor and state chairman of the PT, the name will necessarily be anointed by it, you have to roll up their sleeves in the campaign. Then come, for good or evil, pass rates and rejection of the PT management. Rejection also defines the election.

La semana que viene promete ser un hito para la alianza PT-BSP, y por extensión, a la elección de sucesión en Fortaleza. En el PT, 15 de enero, que es el próximo domingo, se establece en el nombre para mostrar que representar al partido en la sucesión a la alcaldía Luizianne Lins (PT). El calendario se mantiene. No había ningún peso en el hecho de que el gobierno Cid Gomes todavía aturdido por lo sucedido en la primera semana del año en la seguridad pública. Por el contrario. Extrañamente, no se llevó a cabo esa risa PT sobre lo que pasó. Para reforzar la tesis, no hay público, no la expresión de la solidaridad política de la Municipalidad de Fortaleza. No en el esfuerzo del Gobierno del Estado para resolver la crisis. Además, el aumento de llama desde fuera de las filas militares de Ceará, para asegurar la celebración de la víspera de Año Nuevo, que fascinó al alcalde y sus seguidores.

El miércoles pasado, ya que después de lo peor de la crisis (martes), un canal de televisión transmitió una entrevista con Luizianne. Ella elogia el partido jugado la vuelta del año en el Beira Mar y destacó que la seguridad pública es responsabilidad del Gobierno del Estado. En el poder de la policía, dijo que el PT es un hecho. Pero no fue una declaración de aliado preferente del Palacio de la abolición.

VENTAJA EN LA DEFINICIÓN NO LO ES TODO
Aquí se ha dicho que el poder de negociación de Cid Luizianne y puede medirse por la fuerza que cada gobierno llegó en el momento de la conversación sobre el futuro de la PSB-PT alianza. Parece ser el caso. Claramente, el viento sopla a favor de PT. Políticos y por un momento Luizianne es más fuerte que Cid. Ella ha sido una creciente exposición pública favorable. No hay una agenda positiva. Proyectos de la ciudad comienzan a retirarse. Por lo tanto, es hora de comenzar a golpear el martillo, el PT se sentará en la mesa principal. Pero esto está lejos de ser decisivo en una contienda electoral que se dibuja, muy profesional, muy caro y complejo. La imposición de un nombre y no me refiero a un sucesor. Incluso trazar el nombre que desee en el supuesto de que la alianza se mantiene, deben coincidir con los votantes queridos. Como ya he dicho en los últimos días, con la lección el gobierno se enteró del Cid (o no), la política se lleva a cabo, cada vez más y con más fuerza, también fuera de los armarios.



CUANDO SE PUEDE CONFIGURAR RECHAZO
Una ronda de investigaciones sobre el gobierno Luizianne Lins muestra que las tasas de rechazo son preocupantemente elevada por encima del número que aprueban la administración del PT en Fortaleza. Recuerde lo que el re-elegido en 2008, y la falta de alternativas para el elector? La reducción de las tasas de rechazo, gracias a las acciones eficientes de marketing político, dirigido por el mago Duda Mendonça. Con el tiempo, el momento en que fue reelegido Luizianne aquí, el rechazo cada vez mayor de PT aumentó en dos dígitos. Luizianne no se ejecuta, algunos podrían decir, con el argumento de que el rechazo no sería tan relevante. Que piensan que va a caer del caballo. En primer lugar, porque el intento de hacer que el sucesor debe ser algo a lo largo de las líneas de continuidad. Los votantes quieren seguir con algo que rechaza?

En segundo lugar, el PT no tiene candidato natural a la disputa. Y por la fuerza política del presidente el alcalde y el estado del PT, el nombre necesariamente será ungido por él, tiene que subirse las mangas de la campaña. Luego ven, y para bien o para mal, los índices de aprobación y rechazo de la gestión de PT. El rechazo también se define la elección.