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Segundo o levantamento feito pelo Ministério Público do Trabalho, com dados do Censo 2012, Fortaleza registra mais de 8 mil crianças trabalhando. É o terceiro pior índice do Brasil em números absolutos. No Ceará, são 58 mil nessa situação
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Ao invés de estudar e brincar, mais
de 8 mil crianças entre 10 e 14 anos estão trabalhando na capital
cearense. Segundo um levantamento feito pelo Ministério Público do
Trabalho (MPT), com base nos dados divulgados pelo Censo 2012 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fortaleza
registra o terceiro pior índice no País, em números absolutos. Fica
atrás apenas de São Paulo (30.869) e Rio de Janeiro (10.989).
O procurador do trabalho Antônio de Oliveira Lima aponta a predominância de crianças atuando em estabelecimentos comerciais e industriais, além de residências. “Muitos trabalham em lava-jatos, oficinas, vendas ambulantes, coleta de material reciclável ou trabalho doméstico”, elenca.
Ele alerta para a elaboração de novas estratégias para a erradicação do problema. “Há uma necessidade de implementação da educação integral. As crianças precisam de atividades educacionais e complementares de lazer, esporte e cultura”, diz.
Para a coordenadora do programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Márcia Nogueira, o desafio é fazer com que a família e o empregador compreendam os prejuízos físicos e emocionais que as crianças podem ser acometidas pelo resto da vida. Ela elenca os riscos de exploração sexual, tráfico de drogas e jornadas de trabalho excessivas que os pequenos enfrentam.
Jangurussu, Pirambu, Barra do Ceará, Conjunto Maria Tomásia, Siqueira e Messejana são as regiões com maior índice de trabalho infantil na Capital, aponta a coordenadora do Peti. Atualmente, são 1.940 crianças, principalmente entre 6 e 15 anos, atendidas nos 17 núcleos de execução do programa. “Além de tirar da situação de trabalho infantil, resgatamos o vínculo afetivo e familiar através dos núcleos de convivência”, afirma.
Para isso, ela destaca o reforço de campanhas educativas e a importância da denúncia. “Ainda existe o mito muito forte de que o trabalho infantil faz com que a criança fique responsável e longe das drogas”, completa Márcia.
No Ceará
No Estado, são 58.825 crianças entre 10 e 14 anos trabalhando. O procurador do trabalho lista o município de Deputado Irapuan Pinheiro com o maior índice de crianças nessa faixa etária, com 23,3%. Os municípios de Cruz (20,12%), Caririaçu (19,57%), Quiterianópolis (19,05%) e Salitre (18,54%) são os outros cinco com maiores índices de trabalho infantil.
Em relação ao restante do País, o Ceará ocupa a 15ª colocação entre os estados com maior número de casos de trabalho infantil. Em 2000, ocupava a 6ª posição, com 81.650 crianças de 10 a 14 anos trabalhando. Ainda segundo o IBGE, existem 1.069.399 crianças em condições de trabalho em todo o Brasil.
ENTENDA A NOTÍCIA
Ontem foi o Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. O Brasil tem compromisso com a Organização Internacional-OIT de erradicar piores formas de trabalho infantil até 2016 e, até 2020, eliminar todas as formas de exploração do trabalho precoce.
Serviço
Denuncie o trabalho infantil
Creas da SER II: 3452 1888
Creas da SER III: 3223 5273
Creas da SER V: 3452 2481
Disque Direito de Criança e Adolescente : 0800 285 0880
Ministério Público do Trabalho:
denunciatrabalhoinfantil@gmail.com
Saiba mais
Conforme a Constituição Federal, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o trabalho é totalmente proibido até os 13 anos de idade.
Entre 14 e 15 anos, é permitido somente na condição de aprendiz.
Entre 16 e 17 anos, o trabalho é permitido, desde que não seja em condições perigosas ou insalubres e em horário noturno.
O MPT lançou a Campanha “Vamos acabar com o Trabalho Infantil”. Uma caravana está percorrendo várias regiões do Ceará para divulgar a violação dos direitos humanos infantis.
O objetivo é fortalecer as ações locais para prevenção e eliminação do trabalho infantil. A expectativa é que 5 mil profissionais sejam mobilizados.
O procurador do trabalho Antônio de Oliveira Lima aponta a predominância de crianças atuando em estabelecimentos comerciais e industriais, além de residências. “Muitos trabalham em lava-jatos, oficinas, vendas ambulantes, coleta de material reciclável ou trabalho doméstico”, elenca.
Ele alerta para a elaboração de novas estratégias para a erradicação do problema. “Há uma necessidade de implementação da educação integral. As crianças precisam de atividades educacionais e complementares de lazer, esporte e cultura”, diz.
Para a coordenadora do programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Márcia Nogueira, o desafio é fazer com que a família e o empregador compreendam os prejuízos físicos e emocionais que as crianças podem ser acometidas pelo resto da vida. Ela elenca os riscos de exploração sexual, tráfico de drogas e jornadas de trabalho excessivas que os pequenos enfrentam.
Jangurussu, Pirambu, Barra do Ceará, Conjunto Maria Tomásia, Siqueira e Messejana são as regiões com maior índice de trabalho infantil na Capital, aponta a coordenadora do Peti. Atualmente, são 1.940 crianças, principalmente entre 6 e 15 anos, atendidas nos 17 núcleos de execução do programa. “Além de tirar da situação de trabalho infantil, resgatamos o vínculo afetivo e familiar através dos núcleos de convivência”, afirma.
Para isso, ela destaca o reforço de campanhas educativas e a importância da denúncia. “Ainda existe o mito muito forte de que o trabalho infantil faz com que a criança fique responsável e longe das drogas”, completa Márcia.
No Ceará
No Estado, são 58.825 crianças entre 10 e 14 anos trabalhando. O procurador do trabalho lista o município de Deputado Irapuan Pinheiro com o maior índice de crianças nessa faixa etária, com 23,3%. Os municípios de Cruz (20,12%), Caririaçu (19,57%), Quiterianópolis (19,05%) e Salitre (18,54%) são os outros cinco com maiores índices de trabalho infantil.
Em relação ao restante do País, o Ceará ocupa a 15ª colocação entre os estados com maior número de casos de trabalho infantil. Em 2000, ocupava a 6ª posição, com 81.650 crianças de 10 a 14 anos trabalhando. Ainda segundo o IBGE, existem 1.069.399 crianças em condições de trabalho em todo o Brasil.
ENTENDA A NOTÍCIA
Ontem foi o Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. O Brasil tem compromisso com a Organização Internacional-OIT de erradicar piores formas de trabalho infantil até 2016 e, até 2020, eliminar todas as formas de exploração do trabalho precoce.
Serviço
Denuncie o trabalho infantil
Creas da SER II: 3452 1888
Creas da SER III: 3223 5273
Creas da SER V: 3452 2481
Disque Direito de Criança e Adolescente : 0800 285 0880
Ministério Público do Trabalho:
denunciatrabalhoinfantil@gmail.com
Saiba mais
Conforme a Constituição Federal, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o trabalho é totalmente proibido até os 13 anos de idade.
Entre 14 e 15 anos, é permitido somente na condição de aprendiz.
Entre 16 e 17 anos, o trabalho é permitido, desde que não seja em condições perigosas ou insalubres e em horário noturno.
O MPT lançou a Campanha “Vamos acabar com o Trabalho Infantil”. Uma caravana está percorrendo várias regiões do Ceará para divulgar a violação dos direitos humanos infantis.
O objetivo é fortalecer as ações locais para prevenção e eliminação do trabalho infantil. A expectativa é que 5 mil profissionais sejam mobilizados.
Viviane GonçalvesMany children work in street vending
IJF A company called Hope (0) Socioeducação report denounces overcrowding and lack of teachers (0) "Complaint" Survey is based on federal laws (0)
Instead of studying and playing, more than 8,000 children between 10 and 14 years are working in Fortaleza. According to a survey by the Ministry of Labour (MPT), based on Census 2012 data released by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), Fortaleza records the third worst record in the country in absolute numbers. Is second only to São Paulo (30,869) and Rio de Janeiro (10,989).
The attorney work Antônio de Oliveira Lima points out the predominance of children working in commercial and industrial establishments, and residences. "Many work at car washes, workshops, street vending, collection of recyclable materials or household work" lists.
He points to the development of new strategies to eradicate the problem. "There is a need for implementation of comprehensive education. Children need additional educational activities and leisure, sports and culture, "he says.
Program coordinator for the Eradication of Child Labor (Peti), Marcia Nogueira, the challenge is to make the family and the employer understand the physical and emotional harm that children may be affected for life. It lists the risks of sexual exploitation, drug trafficking and excessive working hours that small face.
Jangurussu, Pirambu, Barra do Ceará, Maria Joint Tomasia, Messingham and Smith are the regions with the highest rate of child labor in the capital, says the coordinator of the Peti. Currently there are 1,940 children, mainly between 6 and 15 years, treated at 17 centers of the program. "In addition to taking the situation of child labor, rescued the bonding and family through the nuclei of living," he says.
To do so, it highlights the strengthening of educational campaigns and the importance of the complaint. "There is still very strong myth that child labor causes the child to stay away from drugs and responsible," added Marcia.
In Ceará
In the state, 58,825 are children between 10 and 14 years working. The prosecutor of the paper lists the city of Irapuan Mr Pinheiro with the highest rate of children in this age group, with 23.3%. The municipalities of the Cross (20.12%), Caririaçu (19.57%), Quiterianópolis (19.05%) and Salisbury (18.54%) are the other five with the highest rates of child labor.
Regarding the rest of the country, Ceará occupies the 15th place among states with highest number of cases of child labor. In 2000, occupied the 6th position, with 81,650 children aged 10 to 14 years working. Also according to the IBGE, there are 1,069,399 children in working conditions throughout Brazil.
UNDERSTAND THE NEWS
Yesterday was the World and National Day to Combat Child Labour. Brazil has committed to the International Organisation-ILO to eradicate the worst forms of child labor by 2016 and by 2020, eliminate all forms of exploitation of labor early.
Service
Report child labor
Pancreas SER II: 3452 1888
Creas SER III: 3223 5273
Creas SER V: 3452 2481
Dial Right of Children and Adolescents: 0800 285 0880
Ministry of Labor:
denunciatrabalhoinfantil@gmail.com
Learn more
According to the Federal Constitution, the Consolidation of Labor Laws (CLT) and the Child and Adolescent (ECA), the work is strictly prohibited until 13 years of age.
Between 14 and 15 years, is only allowed as an apprentice.
Between 16 and 17 years, work is permitted, provided it is not dangerous or unhealthy conditions and in the evening hours.
The MPT launched the campaign "Let's end child labor". A caravan is touring various regions of Ceará to disclose the violation of human rights for children.
The aim is to strengthen local actions to prevent and eliminate child labor. The expectation is that 5000 professionals are mobilized

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