
Copos plásticos, canudos, restos de tecido, papéis, sacolas e embalagens de plástico tomavam as calçadas da Rua José Avelino, no trecho compreendido entre a Avenida Alberto Nepomuceno e Rua Boris, um dos principais pontos de venda de confecções do Centro, na manhã de ontem. A sujeira era tanta que, em alguns locais, era preciso ir ao meio da rua para poder circular a pé.
Na Rua José Avelino, no trecho compreendido entre a Avenida Alberto Nepomuceno e Rua Boris, a sujeira irrita feirantes e pedestres FOTO: HELENE SANTOS
Depois da proibição do trânsito de ambulantes na Avenida Alberto Nepomuceno e nas proximidades daquela via e do Mercado Central, o movimento, ontem, foi tranquilo. Fiscais da Prefeitura e guardas municipais estiveram presentes durante todo o dia de ontem, coibindo o tráfego de ambulantes naquela área. Porém, o lixo jogado na rua, segundo os próprios permissionários, é um problema antigo.
De acordo com a comerciante Vera Lúcia Silva, sempre que tem feira, a rua amanhece muito suja. "Isso daqui é sempre desse jeito. As pessoas não têm consciência, jogam lixo no chão e não tem quem limpe. Aí fica essa imundície", destaca.
Para o comerciante José Ferreira, o problema são os ambulantes. "Esse pessoal que fica na rua é que suja tudo. Esses restos de tecido, quem joga são eles".
Na Rua José Avelino, no trecho entre a Avenida Alberto Nepomuceno e a Rua Boris, a equipe de reportagem não encontrou nenhuma lixeira. "Era para existir lixeiras e garis limpando. Afinal, aqui é um local em que circulam milhares de pessoas. Isso pega mal para a imagem da cidade", aponta a vendedora Priscila Aquino.
A turista de Manaus Maria do Socorro Silva ficou impressionada com a sujeira não só dessa via, mas de vários pontos da Capital. "Da última vez que visitei Fortaleza, em 2010, a cidade não estava assim. Parece que as pessoas se acostumaram a colocar o lixo no meio-fio e com essa rua, não é diferente", afirma.
Providências
De acordo com o chefe do distrito de políticas urbanas da Secretaria Regional do Centro (Sercefor), Waldemberg Oliveira, a limpeza da via é feita todos os dias e, inclusive, esse trabalho é intensificado à segundas e sextas-feiras, dias de maior movimento do comércio na Rua José Avelino. "A partir do meio-dia, nas segundas e sextas-feiras, três garis fazem a limpeza e, à noite, outros seis garis entram em ação", diz.
Segundo o gestor, nos outros dias, os garis trabalham em três turnos, das 7h às 17 horas, para manter a via limpa. No caso específico da segunda-feira, dia em que a equipe de reportagem esteve no local, a limpeza só teria início às 13 horas, após as lojas serem fechadas. Quanto às lixeiras, ele justifica que foram retiradas devido ao mau uso dos próprios permissionários.
Na Rua José Avelino, no trecho compreendido entre a Avenida Alberto Nepomuceno e Rua Boris, a sujeira irrita feirantes e pedestres FOTO: HELENE SANTOSDepois da proibição do trânsito de ambulantes na Avenida Alberto Nepomuceno e nas proximidades daquela via e do Mercado Central, o movimento, ontem, foi tranquilo. Fiscais da Prefeitura e guardas municipais estiveram presentes durante todo o dia de ontem, coibindo o tráfego de ambulantes naquela área. Porém, o lixo jogado na rua, segundo os próprios permissionários, é um problema antigo.
De acordo com a comerciante Vera Lúcia Silva, sempre que tem feira, a rua amanhece muito suja. "Isso daqui é sempre desse jeito. As pessoas não têm consciência, jogam lixo no chão e não tem quem limpe. Aí fica essa imundície", destaca.
Para o comerciante José Ferreira, o problema são os ambulantes. "Esse pessoal que fica na rua é que suja tudo. Esses restos de tecido, quem joga são eles".
Na Rua José Avelino, no trecho entre a Avenida Alberto Nepomuceno e a Rua Boris, a equipe de reportagem não encontrou nenhuma lixeira. "Era para existir lixeiras e garis limpando. Afinal, aqui é um local em que circulam milhares de pessoas. Isso pega mal para a imagem da cidade", aponta a vendedora Priscila Aquino.
A turista de Manaus Maria do Socorro Silva ficou impressionada com a sujeira não só dessa via, mas de vários pontos da Capital. "Da última vez que visitei Fortaleza, em 2010, a cidade não estava assim. Parece que as pessoas se acostumaram a colocar o lixo no meio-fio e com essa rua, não é diferente", afirma.
Providências
De acordo com o chefe do distrito de políticas urbanas da Secretaria Regional do Centro (Sercefor), Waldemberg Oliveira, a limpeza da via é feita todos os dias e, inclusive, esse trabalho é intensificado à segundas e sextas-feiras, dias de maior movimento do comércio na Rua José Avelino. "A partir do meio-dia, nas segundas e sextas-feiras, três garis fazem a limpeza e, à noite, outros seis garis entram em ação", diz.
Segundo o gestor, nos outros dias, os garis trabalham em três turnos, das 7h às 17 horas, para manter a via limpa. No caso específico da segunda-feira, dia em que a equipe de reportagem esteve no local, a limpeza só teria início às 13 horas, após as lojas serem fechadas. Quanto às lixeiras, ele justifica que foram retiradas devido ao mau uso dos próprios permissionários.
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