
Com 434 leitos, o Frotão não tem mais para onde expandir, diz o diretor da unidade FOTO: NATINHO RODRIGUES
Na atenção primária e secundária o cenário de superlotação é o mesmo. Neste contexto, qual seria a solução para a questão da saúde pública? Criar mais leitos hospitalares? Contratar mais profissionais de saúde? Aumentar o número de postos e de hospitais secundários?
Na visão de Messias Barbosa, diretor do IJF, a única saída é a construção de outro hospital de urgência e emergência de alta complexidade na Cidade. O gestor destaca que Fortaleza, que é a 5ª capital mais populosa do Brasil, não pode dispor apenas de um hospital do porte do IJF.
O Frotão possui, ao todo, 434 leitos e realiza, em média, 1.300 cirurgias por mês. Enquanto isso, o Hospital de Restauração de Recife (PE), que possui 600 leitos, realiza 800 cirurgias mensais. A diferença, aponta Barbosa, é que Recife possui dois hospitais de alta complexidade.
Nos últimos quatro anos, o José Frota investiu mais de R$ 10 milhões para ampliar a estrutura. Está recebendo investimentos do Ministério da Saúde, através do SOS Emergência, o que possibilitou a contratação de 82 leitos de retaguarda. Ainda assim, a unidade conta com 78 pacientes sendo atendidos de forma precária nos corredores.
Falta alternativa
Barbosa deixa claro que o IJF não tem mais para onde expandir. “O nosso doente é eminentemente cirúrgico, de fratura, cirurgia buco-facial, neurocirurgia, plástica e vascular, o que está diretamente ligado à violência urbana, doméstica e no trânsito. São fatores que só aumentam a demanda. O problema é que não se criou nenhuma outra alternativa para atender esse aumento da demanda. O que precisamos é de outro hospital de alta complexidade”, sugere.
Rommel Araújo, coordenador geral da emergência do HGF, comenta que os hospitais terciários se transformaram na porta de entrada do sistema de saúde, quando esta deveria ser a atenção básica. “Temos uma demanda cada vez mais crescente de pacientes internados nos corredores do HGF que poderiam estar em hospitais de média complexidade, se estes fossem resolutivos”, destaca.
Fonte: jornal Diário do Nordeste (Reportagem Luana Lima)
While City Hall is more than $ 100 million to hospitals in Fortaleza, overcrowding in the units is a chronic problem
On the eve of yet another weekend, the overcrowding of the tertiary hospitals in Fortaleza, which has become routine, remains chaotic. To get an idea, 78 patients were yesterday (Friday), in the corridors of Dr. José Frota Institute (IJF). At the General Hospital of Fortaleza (HGF), were 73. It is as if the runners had become fixed space of hospital beds.
In primary and secondary scenario of overcrowding is the same. In this context, what is the solution to the issue of public health? Create more hospital beds? Hire more health professionals? Increase the number of posts and secondary hospitals?
In view of Messiah Barbosa, director of the IJF, the only way out is to build another hospital for emergency care of high complexity in the City. The manager points out that Fortress, which is the 5th most populous capital of Brazil, can not have only one hospital in the size of the IJF.
The Frotão has, in total, 434 beds and performs an average of 1,300 surgeries per month. Meanwhile, the Hospital Restoration of Recife (PE), which has 600 beds, 800 surgeries performed monthly. The difference, says Barbosa, is that Recife has two hospitals of high complexity.
Over the past four years, Joseph Fleet has invested more than $ 10 million to expand the structure. You are receiving investments from the Ministry of Health, through the SOS Emergency, which allowed the hiring of 82 beds in rear. Still, the unit has 78 patients attending precariously in the hallways.
Lack alternative
Barbosa makes it clear that the IJF has no where else to expand. "Our patient is surgical, fracture, oral and facial surgery, neurosurgery, vascular and plastic, which is directly linked to urban violence, and domestic traffic. These are factors that only increase the demand. The problem is that there is no other alternative created to meet this increased demand. What we need is another hospital of high complexity, "he suggests.
Rommel Araujo, general coordinator of the emergence of HGF, comments that tertiary hospitals have become the gateway to the health system when it should be the primary care. "We have an ever increasing demand of patients hospitalized in the corridors of HGF in hospitals that could be of medium complexity, if they were resolute," he says.
Source: Diario do Nordeste (Reporting Luana Lim
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