
Apenas um bebê apresentou melhoras e não corre o risco de ter contraído Influenza A. FOTO: RODRIGO CARVALHO
O Ceará já teve, neste ano, cinco casos confirmados de Influenza A (H1N1), a gripe suína, segundo a Secretaria de Saúde do Ceará, (Sesa). Destes, os casos das duas mulheres que estão internadas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) são os mais graves, pois elas estão com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que acontece quando a doença fica mais séria. As jovens, que estavam grávidas, estão internadas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac) em estado grave, segundo o diretor da unidade, Carlos Augusto Alencar Júnior.
Ele explica que apenas o bebê da paciente M.S.P, de 21 anos, de Beberibe, que é um menino e tem 2,600kg, apresentou melhoras, pois não está mais entubado e não corre risco de ter contraído a Influenza A. “O vírus não passa pelo cordão umbilical. Só pode contrair através das vias respiratórias. Mas, a criança ainda não saiu da UTI”, explica.
Com relação às pacientes, o diretor comentou que elas continuam entubadas e não apresentaram melhoras.
O bebê de G.C.F, 27 anos, moradora de Fortaleza, não sobreviveu. A moça tem a situação mais instável. “Ela tem insuficiência renal, alteração da função hepática, com ventilação mecânica, já que não está respirando bem”, comentou o coordenador de proteção e promoção à saúde pública do Ceará, Manoel Fonsêca. Assim como Fonsêca, Carlos Augusto esclarece que elas ficarão nesta unidade hospitalar até o fim do tratamento e que não há possibilidade de serem transferidas para o Hospital São José de Doenças Infecciosas.
O diretor ressalta que descartou essa possibilidade devido ao alto grau de gravidade e que o local está isolado. O coordenador da Sesa destacou que, no ano passado, o Meac cuidou de mais de dez casos da doença e que está, sim, qualificado para tal atividade.
Questionável
Carlos Augusto declara, ainda, que a SRAG só acontece quando o paciente que tem H1N1 é negligente com a doença, ou seja, não procura o tratamento adequado. As grávidas estão mais propensas a ter esta síndrome, pois elas já não conseguem respirar bem e têm a circulação sanguínea comprometida.
A tia da jovem G.C.F, residente no Parque Santa Filomena, Lúcia Tavares Magalhães, comentou que ela foi a pelo menos três hospitais até chegar à Meac. “Ela foi uma vez no Gonzaguinha da Messejana, três vezes no Frotinha da Messejana, onde eles disseram que ela estava com dengue. Mas, não nos entregaram nada que comprovasse”.
Lúcia relatou, ainda, que o último hospital pelo qual a jovem passou foi o Gonzaguinha do José Walter, onde ela teve uma parada cardíaca e foi transferida para a Maternidade Escola. O diretor da Meac afirma que o bebê de G.C.F só morreu porque ela teve a parada cardíaca e considera questionável o atendimento que a gestante recebeu nas unidades hospitalares.
Os familiares das jovens foram contactados pelas Secretarias Municipais de Saúde de Beberibe e de Fortaleza. Nenhum teve sintomas de H1N1. Os órgãos informam que investigam como a doença foi contraída.
69 pessoas realizaram o exame para saber se estavam com H1N1 só neste ano. Em 2011, essa marca foi de 89 suspeitas, sendo que 24 foram comprovadas.
Fonte: jornal Diário do Nordeste (Reportagem Deborah Milhome)
Ceara has HAD this year, five Confirmed cases of Influenza A (H1N1), swine flu, According to the Department of Health of Ceará (Sesa). Of these, two cases of women who are admitted to the Maternity School Assis Chateaubriand (MEAC) are the most serious, They Are those with the Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS), Which Happens When the disease Becomes more serious. Young women who Were pregnant, are admitted to the Maternity School Assis Chateaubriand (MEAC) in serious condition, According to the unit's director, Carlos Augusto Alencar Junior.
He Explains That only the baby of the MSP patient, aged 21, of Beberibe, it's a boy and has 2600 kg, Showed improvement because no longer intubated and not at risk of the Contracted HAVING Influenza A. "The virus does not pass through the umbilical cord. Can only get through the airways. But the child still not out of ICU," he Explains.
With Regard to Patients, the Director commented REMAIN That They Showed in intubated and improvement.
Baby GCF, 27, resident of Fortaleza, did not survive. The girl has the most unstable situation. "She has kidney failure, abnormal liver function, mechanical ventilation, since it is not breathing well," said the coordinator of Protecting and Promoting public health in Ceara, Manoel Fonsêca. The Fonsêca, Carlos Augusto Explains That They will be in this hospital Until the end of treatment and That there is the Possibility of Being Transferred to St. Joseph's Hospital of Infectious Diseases.
The Director notes That ruled it out due to the high degree of severity and the site is isolated. The coordinator of Sesa Noted That last year, the MEAC Treated more than ten cases of the disease and that is, yes, qualified for this activity.
Questionable
Carlos Augusto declares, further, That only happens When the SARS patient who has H1N1 is careless with the disease, ie, not seeking proper treatment. Pregnant women are more Likely to have this syndrome, because They Can no longer breathe well and have impaired blood circulation.
GCF Young's aunt, who lives in Park Santa Filomena, Lucia Tavares Magellan, said she was at least three hospitals to reach the MEAC. "It was a time in the Messejana Gonzales three times in the Frotinha Messejana, where They said she was with dengue. But, it Gave us nothing to prove."
Lucia Also Reported That the last hospital in Which the girl was passed Walter Jose Gonzales, where she Had a cardiac arrest and was Transferred to the Maternity Hospital. The Director of the MEAC said GCF That the baby because she has Died Had a cardiac arrest and questionable Believes That pregnant women received care in hospitals.
Were Relatives of young people contacted by the Municipal Health Beberibe and Fortaleza. None HAD Symptoms of H1N1. The agencies report That They Are Investigating how the disease was Contracted.
Were Examined 69 people to see if H1N1 Were in this year alone. In 2011, this mark was 89 suspects, 24 of Which Were proven.
Source: Diario do Nordeste (Reporting Deborah Milhome)
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