RAFA ELEUTÉRIO
Passado mais de um mês do incêndio que atingiu, no último dia 3 de janeiro, a estrutura do prédio do Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja), no Centro - a maior policlínica da Capital - a população ainda sofre com a dificuldade de marcar consultas, receber medicamentos e realizar exames médicos. O setor mais atingido, o laboratório clínico, está com funcionamento apenas parcial, deixando, assim, pelo 130 mil pacientes prejudicados a cada mês.
Tido como local de referência no município, é para o Cemja que são direcionados, dos postos de saúde, a maioria dos exames laboratoriais e de especialidades médicas, a entrega de remédios e consultas nas áreas de cardiologia, fisioterapia e tantas outras.
Por ser local de recebimento de demandas, a fila de espera só aumenta com a paralisação ou funcionamento ainda irregular.
Demora
A dona de casa Rosângela Alves, 50, é vítima dessa situação. Há seis meses, segundo ela, espera uma data para realizar um exame no Cemja. No posto de saúde em que foi encaminhada, a única resposta recebida pelos técnicos é a de que a culpa toda seria do incêndio no Centro. "Estou doente, com os pés inchados e pressão alta. Preciso urgente de atendimento e nada é feito por mim. Um absurdo", conta.
Rosângela relata ainda que viver da saúde pública está cada vez mais difícil, penoso. "É fila em todo lugar, não tem fim", diz. Enquanto isso, a saúde do povo parece adoecer mais e mais. A dona de casa conta que, infelizmente, as longas filas nos postos de saúde e no próprio Cemja, situado na Praça José de Alencar, já vinham piorando antes mesmo do incidente registrado.
Retomada
O incêndio no Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja) iniciou no quarto andar, deixando todo o serviço paralisado por duas semanas. Atualmente, o atendimento no térreo, primeiro e terceiro andar já foi normalizado. Entretanto, no segundo andar, em que está localizado o laboratório de análises, onde são centralizadas a maioria das demandas de Fortaleza, está sem funcionar plenamente, segundo o diretor executivo do Cemja, Hugo Leandro.
Toda a demanda reprimida, de mais de 130 mil exames laboratoriais por mês, estaria, conforme o diretor, sendo encaminhada para outros locais, como o Laboratório de Análises do Ceará (Lacem) e clínicas particulares conveniadas com Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
"Estamos reabrindo os nossos serviços progressivamente, de acordo com os pareceres técnicos de segurança que são enviados. Abrimos o terreno que tem a farmácia, parte de marcação de consultas, a entrega de exames já realizados. Mas, o laboratório ainda está quase todo parado, só funcionando parcialmente, pois os reagentes foram atingidos pelo fogo. Entretanto, cerca de 70% do Cemja está, sim, funcionando", conta o diretor.
Sobre as reclamações das filas e longas esperas, ele diz contar com a compreensão da população para que tenham paciência. Toda a demanda, segundo Hugo, será normalizada já nos próximos meses. "As pessoas devem ser orientadas pelos técnicos dos postos de saúde sobre a nossa situação no Centro e de que poderá haver certa dificuldade com exames específicos", narra.
Hoje, por exemplo, o quarto e o quinto andar estão sem funcionamento, esperando liberação.
Números
Conforme a SMS, o Cemja atende 34 mil pessoas por mês. São 45 médicos em 21 especialidades. Número grandioso, digno da maior policlínica da Capital.
Na listagem de atendimentos, contabiliza-se a cada 30 dias no Centro: 10 mil consultas médicas, 40 mil entregas de medicamentos, 800 exames de radiologia, 400 exames de densitometria óssea, mais de mil exames de ultrassonografia, 200 exames de endoscópio digestiva, 1.500 exames de eletrocardiografia, 150 exames de eletroencefalografia, dentre outros tipos.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou que a diretoria do Lacem, entretanto, não sentiu ainda os efeitos de acúmulos de trabalho, dizem, inclusive, desconhecer o fato do funcionamento parcial do Cemja.
130 000 patients suffer
After more than a month of fire that reached the last day on January 3, the structure of the building of the Centre of Medical Specialties Jose de Alencar (Cemja) at the Centre - the largest clinic of Capital - the population still suffers from the difficulty of appointments, receive medicines and medical examination. The sector most affected, the clinical laboratory is operating with only partial, thus leaving 130 000 patients affected by each month.Hailed as landmark in the city, is to Cemja that are targeted, the clinics, most laboratory tests and medical specialties, the delivery of medicines and consultations in the areas of cardiology, physical therapy and many others.
Because place of receipt of claims, the queue only increases with the operation stoppage or even irregular.
Delay
The housewife Rosangela Alves, 50, is victim of this situation. Six months ago, she said, waiting a date for an exam in Cemja. At the health post in which it was sent, the only response received by staff is that the blame would be the fire in the center. "I am sick, with swollen feet and high blood pressure. Need urgent care and nothing is done for me. An absurd," he says.
Rosângela also said that living in public health is increasingly difficult, painful. "It queue everywhere, has no end," he says. Meanwhile, the health of people seem to get sick more and more. The housewife says that, unfortunately, the long queues in clinics and in their own Cemja, located at Praça José de Alencar, had already been deteriorating even before the incident recorded.
Resume
The fire at the Center of Medical Specialties Jose de Alencar (Cemja) started on the fourth floor, leaving all the work stopped for two weeks. Currently, the attendance on the ground floor, first and third floor has been normalized. However, on the second floor, which is located in the analytical laboratory, where they are centralized the most demanding of Fortaleza, is not fully operational, according to executive director of Cemja Hugo Leandro.
All the pent-up demand, more than 130 000 laboratory tests per month, would, as the director, being referred to other locations, such as the Analytical Laboratory of Ceará (Lacem) and private clinics have agreements with the Municipal Health Secretariat (SMS).
"We are reopening our services progressively in accordance with the advice of security that are sent. We opened the land that has the pharmacy, the appointments for the delivery of tests already performed. But the lab is still standing almost all only partially working, because the reagents were hit by fire. However, about 70% of Cemja is, yes, working, "says the director.
Complaints about the queues and long waits, he claims to have an understanding of the population to be patient. Any demand, according to Hugo, will be normalized in the coming months. "People should be guided by experts from the health posts about our situation in the center and that there may be some difficulty with specific tests," he recounts.
Today, for example, the fourth and fifth floor are not working, waiting release.
Numbers
As the SMS, the Cemja serves 34,000 people a month. There are 45 doctors in 21 specialties. Number grand, worthy of the largest clinic in the capital.
In the list of visits, counts up every 30 days at Centre: 10 000 doctors, 40 000 deliveries of medicines, radiology exams 800, 400 bone densitometry examinations, over a thousand ultrasonography, 200 gastrointestinal endoscope examinations, 1500 electrocardiography tests, 150 tests electroencephalography, among other types.
The State Department of Health (Sesa) reported that the board of Lacem not, however, still felt the effects of accumulation of work, they say, even ignoring the fact that the partial operation of the Cemja.
130 000 pacientes sufren
Después de más de un mes de incendio que alcanzó el último día el 3 de enero, la estructura del edificio del Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja) en el Centro - la clínica más grande de la capital - la población todavía sufre de la dificultad de citas, recibir medicamentos y exámenes médicos. El sector más afectado, el laboratorio clínico está operando con sólo parcial, dejando así a 130 000 pacientes afectados por cada mes.Aclamado como punto de referencia en la ciudad, es Cemja que se dirigen, las clínicas, la mayoría de las pruebas de laboratorio y especialidades médicas, la entrega de medicamentos y consultas en las áreas de cardiología, terapia física y muchos otros.
Debido a que el lugar de recepción de reclamaciones, la cola sólo aumenta con el paro de la operación o incluso irregulares.
Retrasar
El ama de casa Rosangela Alves, de 50 años, es víctima de esta situación. Hace seis meses, dijo, a la espera de una fecha para un examen en el Cemja. En el puesto de salud en que se envió, la única respuesta recibida por parte del personal es que la culpa sería del fuego en el centro. "Estoy enfermo, con los pies hinchados y la presión arterial alta. ¿Necesita atención urgente y no se hace nada para mí. Un absurdo", dice.
Rosângela también dijo que la vida en la salud pública es cada vez más difícil y dolorosa. "Es la cola de todas partes, no tiene fin", dice. Mientras tanto, la salud de las personas parecen tener más enfermos y más. El ama de casa dice que, por desgracia, las largas colas en las clínicas y en su propia Cemja, ubicado en la Plaza José de Alencar, ya había sido deteriorada, incluso antes de que el incidente registrado.
Reanudar
El incendio en el Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (Cemja) iniciadas en el cuarto piso, dejando todo el trabajo se detuvo durante dos semanas. En la actualidad, la asistencia en la planta baja, primer y tercer piso se ha normalizado. Sin embargo, en el segundo piso, que se encuentra en el laboratorio de análisis, donde se centralizó el más exigente de Fortaleza, no es plenamente operativo, según el director ejecutivo de Cemja Hugo Leandro.
Toda la demanda acumulada, más de 130 000 pruebas de laboratorio al mes, que, como el director, que se hace referencia a otros lugares, tales como el Laboratorio de Análisis de Ceará (Lacem) y clínicas privadas tienen convenios con la Secretaría Municipal de Salud (SMS).
"Estamos reabriendo nuestros servicios progresivamente, de acuerdo con el consejo de seguridad que se envían. Abrimos la tierra que tiene la farmacia, las citas para la entrega de las pruebas ya realizadas. Sin embargo, el laboratorio sigue en pie casi todos los sólo en parte de trabajo, porque los reactivos se vieron afectadas por el fuego. Sin embargo, alrededor del 70% de Cemja es, sí, trabajando ", dice el director.
Las quejas sobre las colas y largas esperas, que afirma que tiene una comprensión de la población a ser paciente. Cualquier demanda, de acuerdo con Hugo, se normalizará en los próximos meses. "La gente debe estar guiada por expertos de los puestos de salud acerca de nuestra situación en el centro y que puede haber alguna dificultad con pruebas específicas", recuerda.
Hoy, por ejemplo, la cuarta y quinta planta no está trabajando, esperando la liberación.
Números
Como los SMS, el Cemja sirve a 34.000 personas al mes. Hay 45 médicos en 21 especialidades. Número grande, digno de la mayor clínica de la capital.
En la lista de visitas, los recuentos de hasta cada 30 días en el Centro: 10 000 médicos, 40 000 entregas de medicamentos, radiología exámenes 800, 400 exámenes de densitometría ósea, a través de una ecografía, 200 mil exámenes endoscópicos gastrointestinales, 1500 pruebas de electrocardiografía, electroencefalografía 150 pruebas, entre otros tipos.
El Departamento de Estado de Salud (Sesa) informó que no la junta de Lacem, sin embargo, todavía sentía los efectos de la acumulación de trabajo, dicen, incluso ignorando el hecho de que la operación parcial de la Cemja
130 000 pazienti soffrono
Dopo più di un mese di fuoco che ha raggiunto l'ultimo giorno il 3 gennaio, la struttura della costruzione del Centro di Medical Specialties Jose de Alencar (Cemja) presso il Centro - la più grande clinica della Capitale - la popolazione soffre ancora la difficoltà di appuntamenti, ricevere medicine e visita medica. Il settore più colpito, il laboratorio clinico è in funzione solo parziale, lasciando così 130 000 pazienti affetti da ogni mese.Salutato come punto di riferimento in città, è quello di Cemja che sono indirizzate, le cliniche, esami di laboratorio e la maggior parte delle specialità mediche, la consegna di medicinali e consulenze nei settori della cardiologia, terapia fisica e molti altri.
A causa luogo di ricevimento delle domande, la coda aumenta solo con l'arresto operazione o anche irregolari.
Ritardare
La padrona di casa Rosangela Alves, 50 anni, è vittima di questa situazione. Sei mesi fa, ha detto, in attesa di una data per un esame in Cemja. Al presidio sanitario in cui è stato inviato, l'unica risposta ricevuta dal personale è che la colpa sarebbe il fuoco al centro. "Sono malato, con i piedi gonfi e pressione alta. Hai bisogno di cure urgenti e nulla viene fatto per me. Un assurdo", dice.
Rosangela ha anche detto che vivere in sanità pubblica è sempre più difficile, doloroso. "E 'coda di tutto il mondo, non ha fine", dice. Nel frattempo, la salute delle persone sembrano avere più malati e più. La padrona di casa dice che, purtroppo, le lunghe code nelle cliniche e nella loro Cemja propria, che si trova a Praça José de Alencar, erano già state peggiorando ancor prima che l'incidente registrato.
Riprendere
Il fuoco presso il Centro di Medical Specialties Jose de Alencar (Cemja) iniziato al quarto piano, lasciando tutto il lavoro si fermò per due settimane. Attualmente, la partecipazione al piano terra, primo e terzo piano è stato normalizzato. Tuttavia, al secondo piano, che si trova nel laboratorio di analisi, dove sono centralizzati sono più esigenti di Fortaleza, non è pienamente operativa, secondo il direttore esecutivo del Cemja Hugo Leandro.
Tutta la domanda repressa, più di 130 000 test di laboratorio al mese, avrebbe, come il regista, cui si fa riferimento ad altre posizioni, come il laboratorio di analisi del Ceará (Lacem) e cliniche private hanno accordi con il Comune Salute Secretariat (SMS).
"Stiamo riaprendo i nostri servizi progressivamente, secondo il consiglio di sicurezza che vengono inviati. Abbiamo aperto la terra che ha la farmacia, gli appuntamenti per la consegna dei test già effettuati. Ma il laboratorio è ancora in piedi quasi tutti solo parzialmente di lavoro, perché i reagenti sono stati colpiti dal fuoco. Tuttavia, circa il 70% Cemja è, sì, lavorare, "dice il regista.
I reclami sulle code e lunghe attese, afferma di avere una comprensione della popolazione ad essere paziente. Qualsiasi domanda, secondo Hugo, saranno normalizzati nei prossimi mesi. "La gente dovrebbe essere guidato da esperti provenienti dalle postazioni sanitarie circa la nostra situazione nel centro e che ci può essere qualche difficoltà con test specifici", racconta.
Oggi, per esempio, il quarto e quinto piano non funzionano, in attesa di rilascio.
Numeri
Come gli SMS, l'Cemja serve 34.000 persone al mese. Ci sono 45 medici in 21 specialità. Numero grandioso, degno della più grande clinica della capitale.
Nell'elenco delle visite, conta fino ogni 30 giorni presso il Centro: 10 000 40 000 medici, le consegne di farmaci, esami di radiologia 800, 400 esami di densitometria ossea, oltre un migliaio di ecografia, 200 esami endoscopici gastrointestinali, 1500 test di elettrocardiografia, elettroencefalografia 150 prove, tra gli altri tipi.
Il Dipartimento di Stato della Sanità (Sesa) ha riferito che non è il consiglio di Lacem, però, sentiva ancora gli effetti di accumulo di lavoro, dicono, anche ignorando il fatto che il funzionamento parziale del Cemja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário