
Promotora
Isabel Pôrto, do Ministério Público: "Estaremos ingressando até a
próxima semana com a medida judicial" FOTO: JORGE ALVES
Após quatro audiências públicas, a última delas realizada ontem, o
Ministério Público vai entrar com ação civil pública contra a
Prefeitura. Segundo a promotora Isabel Pôrto, a questão é antiga: “Como a
maioria das coisas não foi solucionada, estaremos ingressando até a
próxima semana com a medida judicial pertinente dizendo aquilo que o
município tem que fornecer dentro do programa”.
Há quatro meses, as sondas uretrais números 10 e 12, usadas
pela maioria dos adultos com lesão medular, não estão sendo fornecidas
pela Prefeitura na quantidade necessária. Aqueles que não têm
condições de comprar, reutilizam as sondas, o que aumenta o risco de
infecção urinária e insuficiência renal, por exemplo.
Representantes da Prefeitura na audiência disseram que o problema dos
insumos em falta é consequência da entrega do material pela empresa
vencedora da licitação, a Pramed. A empresa havia se comprometido a
enviar o material até o último dia sete, mas a entrega parcial só foi
realizada na última segunda-feira.
Os insumos recebidos (seis mil sondas nº 10 e cinco mil nº 12) servem
a 40% e 10% dos pacientes, respectivamente. Foi solicitada remessa
emergencial, mas a Prefeitura não informou a data de entrega.
A reportagem tentou contatar a empresa Pramed, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
Fonte: jornal O Povo (Reportagem Samaisa dos Anjos)
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