terça-feira, 7 de agosto de 2012

Lixo é acumulado no Riacho Maceió por falta de coleta frequente


As margens do riacho estão tomadas por lixo e o mau cheiro predomina. Prefeitura afirma que a limpeza é feita de maneira regular Foto: Waleska SantiagoO problema já é antigo. Moradores dos bairros Varjota e Mucuripe reclamam do lixo e do mau cheiro no Riacho Maceió. Quem passa pela ruas Aloísio Mamede, Dr. José Lino e Avenida Álvaro Correia, pode observar que o ambiente tem sido transformado pela sujeira.
A flora que outrora embelezava as margens do riacho está tomada por sacolas plásticas, papelão, restos de papel e de construção, além de garrafas, vidros, e até animais mortos.
O morador e administrador de empresas, Jorge Carlos Santos, 48 anos, não sabe mais a quem recorrer. Segundo ele, as autoridades parecem “virar as costas” para o problema. “Fiz várias reclamações e não obtive resposta. Eles falam que vão resolver e ficam só enrolando”, contou ele, lembrando que após uma reportagem anterior houve uma promessa de resolução, o que nunca aconteceu.
Prejuízos
Outro que lamenta o problemas que a população enfrenta é o aposentado Arnaldo Correia, 72. Ele diz que o caminhão do lixo não passa de forma frequente no local. “Já houve muita reclamação, mas nada é resolvido. O caminhão de lixo passa por aqui uma vez e olhe lá”, revelou.

A dona de casa Maria Eugênia da Costa, 51 anos, lembra que a própria população não ajuda. Conforme a moradora, muitas pessoas jogam lixo no riacho, pois não sabem esperar o dia certo da visita do caminhão. “O carro demora a aparecer. É fato. Mas vale lembrar que alguns moradores fazem com que a situação piore, jogando lixo onde não devem”, afirmou a aposentada.
A Secretaria Executiva Regional II informou que os carros do lixo passam três vezes por semana naquele local. Às segundas, quartas e sextas-feiras. Além disso, os mesmos são monitorados pela Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental de Fortaleza (ACFor) e se, realmente, ficar evidenciada a ausência dos mesmos no trecho, a empresa responsável pela coleta será notificada.
De acordo com informações da Secretaria Executiva, todos os dias, uma caçamba trafega recolhendo entulho e 15 homens, no momento, realizam serviço de capinagem entre a Rua Tavares Coutinho e Avenida Abolição.
Fonte: jornal Diário do Nordeste (Reportagem Gioras Xerez

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