sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Sem faixas de sinalização para pedestres, trânsito de Fortaleza fica ainda mais problemático
O trânsito e as regras que parecem ser de difícil compreensão pelos condutores. As ruas e as falhas de sinalização que complicam a relação entre carros, pedestres e o fluxo do trânsito. Enquanto muitos reclamam das infrações cometidas pelos outros, a inexistência de certas linhas brancas coloca em risco a locomoção de quem não está resguardado pela lataria de um veículo.
Há quase um ano, O POVO divulgou que a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) pretendia seguir o exemplo de São Paulo e realizar processo educativo para o respeito à faixa de pedestre. Também multaria quem infringisse a preferencial, algo previsto em lei desde 2011.
As ações seriam realizadas após a sinalização ser recuperada (algo sem data prevista naquele momento). Um ano depois, Fortaleza ainda tem espaços com sinalização falha. E a campanha de educação não acontecerá em 2012, segundo o chefe do Núcleo de Trânsito da AMC, Arcelino Lima, devido às eleições.
No Benfica, Wellington Rocha cita que as faixas do cruzamento da avenida 13 de maio com a rua dos Pracinhas e desta com a Dom Jerônimo sumiram há um bom tempo. “Se não respeitam com faixa, imagina sem.”
Na Parquelândia, Lord Rocha trabalha em uma loja na esquina da avenida Jovita Feitosa com a rua Professor Anacleto. No local, nada de sinalização para pedestres, apesar do semáforo. “Aqui tem muito fluxo e batida. Sou motorista também, mas o povo não respeita muito a faixa”, relata.
Segundo o representante da AMC, a recuperação da sinalização permanece, mas atende a demanda na mesma velocidade dos recapeamentos pelo fato de o processo ser mais demorado. “A gente está com reforço na equipe e visando principalmente as regiões onde não havia sinalização específica e existem mais colisões”, diz Arcelino Lima.
Ele avalia que muitas ruas recentemente recapeadas e sem sinalização estão na programação da AMC, como as visitadas pelo O POVO. A demora para realizar a recuperação se deveria ao grande volume de obras, às chuvas e ao aumento do fluxo das vias.
Uma licitação foi feita para mudar o material usado na sinalização. Será usado, explica Arcelino, algo mais resistente. “A gente fica monitorando para ver quais são as prioridades.”
Fonte: jornal O Povo (Reportagem Samaisa dos Anjos)
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