domingo, 1 de abril de 2012

Bancos ainda não foram fiscalizados e trazem risco de acidentes FOTO: ALCIDES FREIRE

Chuva, raios e trovões marcaram o começo da manhã de domingo, mas não espantaram os que rumaram para a orla no bairro Cristo Redentor, fruto do projeto da gestão municipal Vila do Mar, principalmente para jogar futebol. O local possui espaço de sobra para as brincadeiras das crianças e o futebol, tanto nas quadras, como na areia da praia.

No entanto, as bases que receberão bancos de madeira em parte da extensão da orla preocupam moradores. As estruturas de concreto possuem estacas de ferro para a fixação dos bancos, mas, enquanto não recebem a base de madeira, tornam-se um risco para as crianças e suas brincadeiras.

A família de Maria das Graças mora no local há mais de duas décadas e ela se preocupa com os netos que passam parte do dia brincando no calçadão defronte sua casa. Ela lembrou que começaram a colocar as bases há mais de um mês, mas até agora, somente dois bancos foram finalizados. “Fico preocupada com meus netos, que podem cair e se machucar”, comentou. Além de ser um risco, moradores indicaram que algumas das estruturas de ferro já foram quebradas ou retiradas.

A assessoria do projeto Vila do Mar informou que foram colocados sinalizadores e protetores de obras para a implantação dos bancos, mas que foram retirados pela própria comunidade. A assessoria informou ainda que não teve nenhum registro de acidente em relação às estruturas ou conhecimento de queixas sobre o assunto. Todos os bancos serão colocados nos três quilômetros do calçadão até o fim desta semana, indicou a assessoria.

(In)Segurança

Outro ponto de reclamação de alguns moradores é a necessidade de uma cabine de policiamento no local, pois o perigo é constante durante a noite. Segundo eles, viaturas do Ronda do Quarteirão passam na rua, mas, como não param, o impacto da presença não é tão grande. Há intenção da comunidade de realizar um abaixo-assinado para pedir o posto fixo.

Sales Mota é morador da região e observava os jogos de futebol que coloriam e animavam a areia da praia na manhã chuvosa. Para ele, o local melhorou muito com o projeto municipal. No entanto, Sales ainda sente falta das pessoas usarem mais o local e ocuparem de forma positiva a orla.

Ele opinou que o motivo principal é o sentimento de que ainda há insegurança. “Até um dia desses, ainda estavam assaltando os carros. Agora, parou mais”, comentou o morador. O próprio Sales nunca visitou o mirante Rosa dos Ventos, inaugurado no fim do ano passado. O espaço faz parte de um espigão urbanizado pela Prefeitura que entra 200 metros no mar e dá vista privilegiada da orla oeste de Fortaleza.

O vazio sentido por ele no local é intensificado durante a noite. Uma pena para os que não aproveitam um dos lugares mais bonitos da cidade, opinou Sales. Afirmação difícil de contestar com o cenário estonteante que a orla e o mar proporcionam.

Fonte: jornal O Povo (Reportagem Samaisa dos Anjos)

Unfinished work of Vila do Mar brings risks to patrons

Rain, thunder and lightning marked the beginning of Sunday morning, but not astonished those who headed to the shore in the neighborhood Cristo Redentor, the result of the project management of municipal Vila do Mar, mainly to play football. The site has plenty of room for children's play and football, both on the court, as on the beach.

However, banks will bases which timber part the extension of the edge concerned residents. The concrete structures have iron stakes for fixing the banks, but until we get the wood base, become a risk to children and their play.

The family of Mary of Graces lives on site for over two decades and she worries about her grandchildren that spend part of the day playing on the sidewalk in front of his house. She recalled that began to lay the foundations for more than a month, but so far, only two banks were finalized. "I worry about my grandchildren, they can fall and get hurt," he said. Besides being a risk, residents indicated that some of the iron structures have been broken or removed.

The project advisory Vila do Mar said flags were placed and protective works for the deployment of the banks, but were removed by the community. The advisory also said that he had no record of accidents in relation to structures or knowledge on the subject of complaints. All banks will be placed within three miles from the boardwalk to the end of this week, said the advisory.

(In) Security

Another claim some neighbors is the need for a booth policing on site, because the danger is constant during night. According to them, the cars go round the streets of the Quarter, but as they do not stop, the impact of presence is not so great. Are there plans to conduct a community petition to ask for the fixed station.

Sales Mota is a resident of the area and watched the football games and cheered which color the sand in the morning rain. For him, the place has improved a lot with the municipal project. However, Sales still misses the more people use the site and gain the edge in a positive way.

He opined that the main reason is the feeling that there is still uncertainty. "Until one day, were still holding up the cars. Now, stop anymore, "said the villager. Sales himself never visited the gazebo wind rose, opened at the end of last year. The space is part of a spike urbanized by the City to enter into the sea 200 meters and gives a privileged view of the coast west of Fortaleza.

The emptiness felt by him on the spot is intensified during the night. Too bad for those who do not use one of the most beautiful places in the city, opined Sales. Claim hard to dispute with the stunning backdrop to the shore and the sea.

Source: The People newspaper (Reporting Samaisa of Angels)

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