
O atendimento a pacientes nos corredores da emergência é um dos problemas da rede pública de saúde FOTO: KLÉBER A. GONÇALVES
A carência de médicos na rede pública também é apontada como um dos fatores para a piora do atendimento aos usuários do SUS. O Frotinha do Antônio Bezerra é um exemplo disso. O diretor clínico da unidade, Marcos Almeida, afirma que o hospital deveria ter mais seis médicos, totalizando 18 profissionais. “De segunda à sexta-feira, no lugar de dois médicos atendendo em cada especialidade, eu tenho apenas um. E chegamos ao ponto de ter 200 pacientes para um médico atender. Isso gera uma grande insatisfação nos usuários e nos profissionais”.
No dia 21 de março, O POVO tentou marcar uma consulta com clínico-geral do Centro de Saúde da Família Maciel de Brito, no Conjunto Ceará. No local, foi informado de que o médico que atendia a região estava de licença médica e não havia previsão de quando um substituto chegaria.
O presidente do Simec, José Maria Pontes, diz que os baixos salários e precarização do trabalho dos médicos afasta os profissionais da rede pública. “No interior, por exemplo, há muitos casos de prefeituras que prometem um grande salário e, após passar três meses sem pagar, o médico desiste do cargo”. Para resolver o problema, José Maria defende o pagamento de melhores salários e a criação de uma carreira de Estado para os médicos, com ascensão profissional, para estimular a fixação deles no Interior.
Fonte: jornal O Povo (Reportagem Geimison Maia)
Lack of medical units of Health care harms
The shortage of doctors in public is also cited as a factor in the worsening of the service to users of SUS. The Frotinha Antônio Bezerra is an example. The clinical director of the unit, Mark Adams, said that the hospital should have six doctors, totaling 18 professionals. "From Monday to Friday, instead of having two doctors in each specialty, I have only one. And we got to the point of having 200 patients for a doctor to attend. This generates a great dissatisfaction among users and professionals. "
On March 21, the People sought to make an appointment with general practitioner at the Center for Family Health Maciel de Brito, set in Ceará. At the site, was told that the doctor who attended the region was on medical leave and there was no predicting when a replacement would arrive.
The President of Simec, Jose Maria Pontes said that low wages and underemployment of medical professionals away from the public. "In the interior, for example, there are many cases of municipalities that promise a great salary and, after spending three months without pay, the doctor gives up the job." To solve the problem, Jose Maria defends pay higher salaries and the creation of a career State for doctors, with career advancement, to encourage them to fix the Interior.
Source: The People newspaper (Reporting Geimison Maia)
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