
Com 434 leitos, o Frotão não tem mais para onde expandir, diz o diretor da unidade FOTO: NATINHO RODRIGUES
Na atenção primária e secundária o cenário de superlotação é o mesmo. Neste contexto, qual seria a solução para a questão da saúde pública? Criar mais leitos hospitalares? Contratar mais profissionais de saúde? Aumentar o número de postos e de hospitais secundários?
Na visão de Messias Barbosa, diretor do IJF, a única saída é a construção de outro hospital de urgência e emergência de alta complexidade na Cidade. O gestor destaca que Fortaleza, que é a 5ª capital mais populosa do Brasil, não pode dispor apenas de um hospital do porte do IJF.
Falta alternativa
Barbosa deixa claro que o IJF não tem mais para onde expandir. “O nosso doente é eminentemente cirúrgico, de fratura, cirurgia buco-facial, neurocirurgia, plástica e vascular, o que está diretamente ligado à violência urbana, doméstica e no trânsito. São fatores que só aumentam a demanda. O problema é que não se criou nenhuma outra alternativa para atender esse aumento da demanda. O que precisamos é de outro hospital de alta complexidade”, sugere.
Rommel Araújo, coordenador geral da emergência do HGF, comenta que os hospitais terciários se transformaram na porta de entrada do sistema de saúde, quando esta deveria ser a atenção básica. “Temos uma demanda cada vez mais crescente de pacientes internados nos corredores do HGF que poderiam estar em hospitais de média complexidade, se estes fossem resolutivos”, destaca.
Fonte: jornal Diário do Nordeste (Reportagem Luana Lima)
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